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22 de janeiro de 2008

Como o vento que sopra uma vez

Foi assim que eu senti a partida dela.
Foi no domingo a noite que antes de dormir, alguém sussurrou no meu ouvido, e eu não quis ouvir, eu simplesmente a vi no caixão com a roupa verde que ela tanto gostava e eu tb, com o lenço de seda que era o xodó, entrelaçado no pescoço.

Na manhã seguinte ninguém precisou contar, o cheiro de flores era assim viciante, e ali eu chorei, mais um choro não de dor de desprezo pelas decisões como tantas outras vezes mais um choro, de sossego, de alívio, de calma, o telefone tocou e pediram para falar com o Ken, era minha mãe, ele sumiu na casa, quando chegou na sala eu já sabia.

Foi muito cruel ver a cena novamente do mesmo jeito que tinha visto na noite anterior.

O seu espírito e a sua alma deixaram o corpo exatamente as 21:30 do domingo, mais a sua carne não queria aceitar, e isso se prolongou até as 4:00 da manhã, existem coisas que a ciência não pode explicar, mais eu acredito sim, que existem forças maiores, e que elas nos procuram sempre.

Todos estavam muito calmos, a hora final de fechar o caixão quando o pastor foi fazer uma lindo oração não por ela, pois ela está com Deus, mais pelo conforto da família, foi lindo, eu que não sigo religieão nenhuma, mais que graças a ela conheço muito bem a palavra, posso dizer que naquela hora, os anjos estavam ao nosso redor, me despedir não foi nada fácil, pensei que fosse desmaiar, mais eu sabia que ela está bem.

Pediram para me tirar de lá, e eu aceitei, ao final de tudo o que sobrou foi a trsiteza de não ver mais, mais a certeza de que ela não vai mais sofrer, não vai mais chorar e vai sempre estar ao nosso lado, assim que ela vier realmente se despedir, eu vou ficar muito mais calma hj ainda sinto a falta, a dor.

Um Bj vó vou te amar sempre assim como amo a todos os que estão a minha volta e todos os que estão em espírito cuidando e dando força.
Cuida bem de todos os que ficaram e conforta.

2 comentários:

Bia disse...

De novo:
conforto pra todos,especial pra vc...

thais disse...

oooo, pam... sinto muito, viu..... eu bem sei o quanto é duro perder uma avó.

qq coisa, estou aqui.

beijo,